terça-feira, 10 de novembro de 2009

Aviso

"Não quero um amor que precise dar flores
que cheiram paixão e que murcham com as dores
Não quero um amor que use uma aliança
só que vista n'alma apenas confiança

Uma simples cena de mãos comportadas
em dedos grudados, em formas ousadas
de gestos sinceros e não vergonhosos
que pedem bem mais que beijos carinhosos

Não quero um amor que me cobre um poema
um beijo na mão, um amor de cinema
Não quero um amor que preveja o futuro
ou que feche a porta e deixe o quarto escuro

Uma simples cena de mãos carinhosas
em dedos ousados, formas vergonhosas
de gestos grudados e não tão sinceros
que pedem bem mais que beijos comportados

Não quero um amor que me deixe ciumento
e nem outro tipo de mal sentimento
Não quero nem vela e nem vinho francês
nem o aniversário do primeiro mês

Uma simples cena de mãos vergonhosas
em dedos sinceros, formas carinhosas
de gestos ousados e não comportados
que pedem bem mais do que beijos grudados

Mas quero pedir
na hora do tchau
que ñ leve a mal
o breve sorrir
que eu deva soltar
até você ir
quem sabe eu também
consiga tirar
de ti um desdém
no teu leve olhar
que não quer partir
nem ir mais além."


Acho q to começando a me interessar por esquemas coisas desse gênero. Tive a idéia hoje e finalizei inda agora.
:D

sábado, 3 de outubro de 2009

Clima

"Ás vezes quero poder largar tudo,
outras não há como parar de pensar.
Ás vezes ando sem direção,
outras paro com tudo para analisar.

Vou entregar minha memória
pro clima que o momento criou
e demarcar essa história,
ela ainda não acabou.

Ás vezes ouço uma voz de esperança,
outras enxergo a luz do desespero.
Ás vezes acho o que é necessário,
outras me esbaldo no exagero.

Observar uma solitária estrela
que nunca mais brilhou
só vai faltar essa história
ela ainda mal começou.

Pois deixa eu seguir com tudo o que tenho
os sonhos e planos que vem pela frente
Não posso parar, ainda falta calar a vontade
de ser dentro de mim."


Essa música foi feita no final de 2008, assim que soube q ia mudar. É uma junção dois poemas que ja foi postado aqui na parte das composições. Apenas o título que é recente.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Nome e sobrenome

"Todo mundo tentando escrever
o próprio nome na história
Todo mundo querendo crescer
com o sobrenome nas costas

É pra frente que o norte aponta,
mas o mapa não demonstra
formas tridimensionais.
É pra cima que o anjo voa
mas no céu não tem mais nuvem
pra deitar e sossegar.

Há prédios e mais tetos que se erguem
e o espaço parece não acabar
pra quem tem grana e não reclama
que o ar não serve mais pra respirar.

Todo mundo...

É pra frente que o passo segue,
mas qual é a referência
que o destino nos propõe?
É pra cima que vai o foguete,
mas lá tem a sobrevivência
de que a Terra nos dispõe?

Há sitios e vestígios que garantem
que no mundo cada um tem seu lugar
e lá no link do seu sítio já não tem
mais espaço para poder comentar.

Todo mundo... "

Letra escrita ontem a noite num momento de insônia. Destinada a virar música.

terça-feira, 7 de julho de 2009

versos organizadamente aleatorios

"A vida é fala e ouvidos abertos
metamorfose de um casulo eterno
um ponto no espaço sem referencial
uma simples imagem do que é irreal

E o que falar então do mundo?
Será que pra tudo há um jeito?
Qualidade para um defeito?
Razão pra todo tipo de absursdo?

O tempo diz pra gente o que é pressa o que é calma
Mas dizem outras coisas para não criarmos trauma
O mundo é um amor que desenvolve a nossa alma

Eu vivo a falar, e com ouvidos abertos
eu torno a mudar o que eu falo direto
o ponto parágrafo na linha final
a página certa pra capa do jornal

O que falar então do amor?
Será que ele é sempre o bastante
pra vivê-lo a todo instante?
Seja lá de que tipo ele for.

O tempo anda sempre sem saber que horas são
Mas teimam em contá-lo pra pra prever alguma ação
O amor é um mundo que desenvolve o coração

...

Não sei se uma vida é o bastante pra aprender
tudo que eu penso em ter, quem sabe, a chance de saber
Se uma vida vai ser o bastante eu não sei
mas tudo que eu tiver a oportunidade eu aprenderei"

quinta-feira, 11 de junho de 2009

"Eu vejo tanta gente querendo o que é dos outros
Eu vejo tanta gente esquecendo de si mesmo
Eu vejo tanta gente espalhada pelo mundo
Eu vejo tanta gente sem motivos p/ viver.

Eu ouço tanta gente falando tanta besteira
Eu ouço tanta gente declarando solidão
Eu ouço tanta gente mentido p/ si mesmo.
Eu ouço tanta gente implorando por perdão.

Eu vejo tanta coisa sem destino e sem retorno
Eu vejo tanta coisa esquecida por ai
Eu vejo tanta coisa espalhada pelo mundo
Eu vejo tanta coisa sem motivos pra se ter.

Eu ouço tanta coisa que os outros não escutam
Eu ouço tanta coisa que só Deus sabe o que é
Eu ouço tanta coisa p/ anestesiar a mente
Eu ouço tanta coisa sem nem mesmo eu querer.

Eu prefiro acreditar no que não se ouve
Eu prefiro acreditar no que não se diz
Um sentido deixa sem sentido o que se sente
Sem sentido ficam os sentidos ao sentir. "

Letra composta a umas três semanas atrás enquanto eu estudava. E tá virando uma música, ja tô trabalhando nela.

Aceito sugestões p/ títulos.

Um bom feriado a todos!

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Aee! É com muita alegria que anuncio o lançamento de um novo projeto musical de minha autoria, intitulada 'Felipe K!'.

Ai vai o link e o histórico.

Espero que gostem!!!

"Tudo começou aos 10 anos de idade, quando a paixão pela música aflorou e surgiu a vontade de aprender a tocar algum instrumento. Desde então a vontade maior era tocar algum instrumento de percussão, até um pandeiro que a avó deu de presente aprendeu a tocar sozinho. Mas os pais acharam que bateria e percussão eram algo muito barulhento, foi então que entrou na aula de violão aos 11 anos.

E desde 2001 que a história de aprendizagem efetiva com a música vem acontecendo, e hoje Felipe Carlos segue seus passos com a música num projeto solo intitulado 'Felipe K!', com uma abreviação no segundo nome pra simplificar a pronuncia e diferenciar de qualquer outro homônimo.

Felipe já passou por algumas bandas na cidade onde morava, nas quais tocava bateria, um instrumento que aprendeu a tocar sozinho. Mas a trajetória não se resume em ser baterista, pois desde seus primeiros passos no violão existia a vontade de escrever letras e compor arranjos. Daí então se aperfeiçoou com o curso de Técnica vocal na escola de música Sol Maior de Porto Velho e decidiu investir na carreira de voz e violão. Chega a tocar na noite em bares e festas pela cidade natal a partir do ano de 2007.

No início de 2009, por motivos familiares, Felipe se muda para o Distrito Federal abandonando a banda no qual era baterista, a New Change, e também a recente carreira como cantor solo. Fato este lhe dá oportunidade de investir na carreira solo num lugar com maiores proporções e oportunidades.

Suas músicas se baseiam em temas cotidianos pessoais, envolvendo pensamentos filosóficos e sentimentos fortes. Busca experimentar melodias nas músicas misturando cordas com percussão, sopros e eletrônicos, mas valorizando sempre o violão e voz. Busca-se nas músicas uma alternatividade de estilos que vão de rock, MPB, folk e acústic music.

Para conhecer mais sobre Felipe K! acesse
www.myspace.com/felipekoficial . "

domingo, 1 de março de 2009

Levada pra (tentar) falar de amor.

"Insisto em imaginar como vai ser no dia de poder te falar
Que o amor cresceu e que não dá mais pra esperar por você.

e Se falar de amor é fácil, porque me falta palavra será que
é por falta de tentar ou se é mesmo por falta de viver (amar).

Quando eu disse que não sabia, não era á toa, um dia eu já tentei
É bom que sempre existem outras chances, agora vou corresponder.

Paixão, saudade e poesia, com isso não vai me faltar vontade
de escrever uma história com um final feliz pra sempre

Então vai lá, sei lá, acho que agora dá
vou conseguir levar essa levada boa
pra você sacar que ela é feita pra voce
pra entender que nela existe essa frase:
eu amo você. "

Música escrita a 3 dias atrás sobre um tema que costumo falar pouco.

Bom início de mês pra todos!

sábado, 10 de janeiro de 2009

orgulho em bossa

"No ar não há nenhuma folha de dor, o vento levou
e, se procurar, não vai mais achar amor, já se acabou
Se lembre, no entanto, que entre o espanto e um clamor o copo quebrou
não vai mais guardar nem mais uma gota do que escorreu daqui pois
aqui as lágrimas não vão cair
pra quem não acredita mais em puras confissões.
No mar não há nem mais um barco de rancor, a onda levou
e, se procurar, não vai mais achar aquele humor que o superou
Se lembre, no entanto, que o desecanto não foi o que mais ali machucou
não perecerá diante dos olhos nem mais uma gota daqui pois
aqui as lágrimas não vão cair
pra quem não acredita mais em mim, em ti, em nós.
aqui as lágrimas não ousam mais molhar
a cara de quem um dia enfrentou então
o medo de perder que só não é maior que a fome de ganhar
Por isso que aqui não existem mais lágrimas. "


Letra que acabou de ser composta para uma melodia feito há uns meses atrás em ritmo de bossa. Acho que o título vai ficar esse mesmo.

domingo, 4 de janeiro de 2009

Amizade

Eu procuro simbolizar a amizade em duas pedras. Quando estão se tocando, elas se tornam parceiras. Essa união pode se dar de vários modos, seja por um violento choque involuntário entre as duas ou então por uma atração magnética, talvez. A medida que existe o contato, vai ocorrendo a troca de forças entre ambas, equilibrando-as fisicamente. Pode acontecer também de uma se esfregar na outra, gerando lapidações que deixem uma semelhante com a outra.

A partir dai pode-se dizer que elas são amigas, pois possuem características parecidas e conhecem suas forças. E ai começam a surgir várias situações que tentam separá-los, tais como a força do vento, da chuva, do sol, dos pés a caminharem pelo chão de pedras, enfim. Tudo para testar até onde vai a ligação entre essas duas pedras. Se elas, mesmo não estando mais no mesmo lugar, sobrevivem a todos esses desafios e continuam firmes, pode-se perceber então um tipo de amor bem difícil de se encontar: o amor fraterno, amor de amigo, amor de irmão.

Logo então elas já podem viver por ai desafiando qualquer força da natureza sem precisar se escorar uma na outra, pois cada um sabe da confiança que deposita na outra e, mais do que nunca, sabe da força que vai ter pra encarar o que há de vir.

Mas pode ser delas se grudarem para sempre, como pode acontecer também de uma tomar o destino totalmente diferente da outra. De qualquer forma, não haverá mais motivos para as essas pedras sofrerem, pois houve tempo e vivência suficiente para saber que nada é pra sempre e que o destino é improvável.

Mas porquê simbolizar a amizade com uma pedra??? Por que é um sentimento forte, que não se quebra com qualquer pisada? Que a pedra, por ser sólida a temperatura ambiente, não altera o seu formato? Talvez sim, porquê das amizades que já tive até hoje, elas pareceram ser assim.

É isso ae, viajei um pouco .
Essa vai para os amigos.

Boa noite!